sexta-feira, 13 de março de 2015

Google pode passar a administrar seu dinheiro

Le Monde
É um dos grandes temores do centro financeiro de Londres. Não há conferência ou colóquio que se passe sem que seja mencionada a possibilidade de ver o Google, o Facebook e a Amazon repentinamente virando do avesso a indústria das finanças. Depois de revolucionar a indústria da música, dos jornais, dos táxis, dos livros, dos supermercados, será que os gigantes da internet ameaçarão o confortável domínio dos tradicionais pesos-pesados dos setores de bancos e gestão de ativos?
A ideia está longe de ser absurda. O centro financeiro de Londres afinal pouco mudou desde a chegada da internet. É claro, as novas tecnologias deram sua contribuição em mudanças: a negociação em alta frequência, onde as transações são feitas centenas de vezes mais rápido que um piscar de olhos, é um de seus exemplos mais evidentes. Mas a estrutura da indústria, especialmente na gestão de ativos, permanece essencialmente a mesma.
Para simplificar, a pirâmide é a seguinte: pequenos poupadores procuram consultorias financeiras, que lhe recomendam, por exemplo, planos de economias para sua velhice; o dinheiro deles vai para fundos de pensão, que passam ordens para diversas empresas de gestão de ativos, onde diferentes gestores especializados serão encarregados de multiplicar seus capitais. No total, os intermediários são muitos e cada um deles recebe uma comissão. A grande maioria dos gestores não tem nenhum contato com o cliente final, aquele que investiu sua poupança.
Mas os gigantes da internet são particularmente talentosos em acabar com intermediários. O papel das gravadoras na distribuição de música diminuiu muito; hoje as bandas conseguem atingir diretamente os fãs. O mesmo fenômeno pode se repetir nos investimentos.


Calafrios

O chinês Alibaba é prova disso. Em meados de 2013, o site de comércio eletrônico lançou chamados fundos de "money market", ou seja, investimentos de curto prazo destinados a gerar um excedente de liquidez. Seus produtos financeiros, destinados ao grande público, podem ser pedidos diretamente por um smartphone. O sucesso deles foi imediato: no terceiro trimestre de 2014, o Alibaba estava gerenciando US$ 87 bilhões (R$ 270 bilhões) em ativos.
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