quarta-feira, 9 de maio de 2012

BB cria cheque especial com taxa única para empresa


O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira nova rodada de redução dos juros nos empréstimos, desta vez para as micro e pequenas empresas. Entre as mudanças está a criação de uma taxa única de 3,94% ao mês no cheque especial das empresas. O novo patamar representa redução de 56,8% do custo do crédito. O barateamento do crédito está alinhado com o plano do governo federal de acelerar a economia com a oferta de mais crédito e com juros menores.
O cheque especial empresarial com juro único é apenas para clientes que contratarem a chamada "assessoria financeira pessoa jurídica", serviço que monitora o uso do cheque especial e do cartão de crédito. Nesse programa, o BB indica à empresa as melhores alternativas para o uso do crédito.
No capital de giro, a taxa mínima da linha BNDES capital de giro Progeren caiu de 0,96% ao mês para 0,89%. Já na linha BB Capital de Giro Mix Pasep, a taxa mínima passou de TR (Taxa Referencial) somada de 2,14% para TR mais 0,99%, o que equivale a cerca de 1,01% ao mês e representa redução de 53% na taxa.
Além disso, em alusão às promoções do dia das mães, clientes com recebíveis (cheques pré-datados, duplicatas ou cartões de crédito) poderão converter os recursos em capital de giro com juros a partir de 1% ao mês. Para clientes que contratarem crédito novo em capital de giro, o BB oferece, ainda, carência no pagamento de até três meses nas novas operações.


Poupança capta R$ 1 bi na véspera da mudança de regras


No último dia de vigor das regras antigas da remuneração da poupança, investidores aplicaram R$ 1,059 bilhão nas cadernetas, informou, nesta quarta-feira, o Banco Central. Naquele dia, os depósitos somaram R$ 5,398 bilhões e os saques, R$ 4,339 bilhões. Já nos dois últimos dias anteriores à vigência das nova remuneração a captação de recursos chegou a R$ 1,806 bilhão. Esse volume representa praticamente o dobro de tudo o que foi captado um ano antes.
O ritmo de captação de recursos dos últimos dias da velha poupança foi praticamente o dobro do verificado um ano antes. Nos dois primeiros dias úteis de maio de 2011, investidores aplicaram R$ 931,594 milhões

IPCA acelera alta em abril e sobe 0,64%



A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou abril em 0,64%, ante uma variação de 0,21% em março, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado de abril foi o maior desde abril de 2011, quando a taxa foi de 0,77%. O IPCA é o índice utilizado pelo Banco Central para balizar a política monetária.
O resultado ficou perto do teto do intervalo das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,48% a 0,65%, e superou a mediana de 0,60%. No ano, o IPCA acumula alta de 1,87%, e, nos 12 meses encerrados em abril, a variação acumulada é de +5,10%.
Os cigarros confirmaram-se como a maior pressão sobre a inflação do mês de abril. Os preços subiram 15,04%, após o reajuste médio de 25% em vigor desde 6 de abril. A contribuição dos cigarros foi de 0,12 ponto porcentual na taxa de 0,64% do IPCA do mês passado.
Junto com os preços em alta de empregados domésticos, que subiram de 1,38% em março para 1,86% em abril, os cigarros levaram o grupo Despesas Pessoais a exercer o maior impacto de grupo no IPCA de abril. A taxa de Despesas Pessoais foi de 2,23%, o que resultou numa contribuição de 0,22 ponto porcentual na inflação. Outros itens que exerceram pressão no grupo em abril foram excursões (1,88%), hotéis (1,63%) e serviços bancários (1,42%).
INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,64% em abril, após ter registrado alta de 0,18% em março, conforme dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE. Com o resultado, o índice acumulou uma alta de 1,73% em 2012 e de 4,88% nos 12 meses encerrados em abril. O INPC mede a variação de preços entre as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados.
O IBGE também divulgou o Índice Nacional da Construção Civil (INCC/Sinapi), que variou 0,64% em abril, após uma alta de 0,31% em março. Com isso, o indicador acumula em 2012 alta de 1,87% e, nos 12 meses encerrados em abril, aumento de 5,86%.
De acordo com o IBGE, o custo nacional da construção alcançou R$ 824,81 por metro quadrado em abril, acima dos R$ 819,53 por metro quadrado estimados em março. A parcela dos materiais recuou 0,04%, enquanto o custo da mão de obra subiu 1,46% em abril, ante 0,63% em março.

BB cria cheque especial com taxa única para empresa



O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira nova rodada de redução dos juros nos empréstimos, desta vez para as micro e pequenas empresas. Entre as mudanças está a criação de uma taxa única de 3,94% ao mês no cheque especial das empresas. O novo patamar representa redução de 56,8% do custo do crédito. O barateamento do crédito está alinhado com o plano do governo federal de acelerar a economia com a oferta de mais crédito e com juros menores.
O cheque especial empresarial com juro único é apenas para clientes que contratarem a chamada "assessoria financeira pessoa jurídica", serviço que monitora o uso do cheque especial e do cartão de crédito. Nesse programa, o BB indica à empresa as melhores alternativas para o uso do crédito.
No capital de giro, a taxa mínima da linha BNDES capital de giro Progeren caiu de 0,96% ao mês para 0,89%. Já na linha BB Capital de Giro Mix Pasep, a taxa mínima passou de TR (Taxa Referencial) somada de 2,14% para TR mais 0,99%, o que equivale a cerca de 1,01% ao mês e representa redução de 53% na taxa.
Além disso, em alusão às promoções do dia das mães, clientes com recebíveis (cheques pré-datados, duplicatas ou cartões de crédito) poderão converter os recursos em capital de giro com juros a partir de 1% ao mês. Para clientes que contratarem crédito novo em capital de giro, o BB oferece, ainda, carência no pagamento de até três meses nas novas operações.
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sexta-feira, 4 de maio de 2012

MAIS NOTÍCIAS


ProUni é constitucional, decide STF

Mudança na caderneta: perda pode chegar a R$ 33,87

BB anunciará hoje novo corte de juros

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Poupança renderá 70% da Selic quando ficar a 8,5% ou menor


BRASÍLIA, 3 Mai (Reuters) - Com o objetivo de pavimentar o caminho para mais reduções na taxa básica de juros do país, hoje a 9 por cento ao ano, o governo anunciou nesta quinta-feira mudança na remuneração da poupança, que será enviada ao Congresso por meio de medida provisória.
De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, toda vez que a Selic ficar igual ou abaixo de 8,5 por cento, a remuneração da poupança passará a ser de 70 por cento da Selic mais Taxa Referencial (TR). Quando a Selic for maior do que 8,5 por cento, as regras atuais ficam mantidas --remuneração de 0,50 por cento ao mês mais a TR.
"(Sem as mudanças na poupança) o Banco Central ficaria com a política monetária comprometida, não conseguiria baixar os juros", afirmou Mantega a jornalistas ao apresentar as mudanças.
Segundo o ministro, as novas regras valerão para os depósitos que serão realizados a partir de sexta-feira. As demais regras da aplicação, disse, serão mantidas: isenção de Imposto de Renda e direcionamento dos recursos da poupança para crédito habitacional e agrícola.
Mais cedo, com base no esboço da MP, a Reuters publicou que a nova remuneração se daria toda vez que a taxa básica de juros ficasse abaixo de 8,5 por cento . No final, porém, o governo optou por estabelecer a nova regra de remuneração também para quando a Selic ficar igual a esse patamar.
POLÍTICA MONETÁRIA
A opção do governo em criar um redutor para a remuneração da poupança atrelado à Selic abre caminho para o BC manter a política de afrouxamento monetário. Na semana passada, o BC indicou que deverá continuar reduzindo a taxa básica de juros, mas com "parcimônia."
Dentro da equipe econômica há avaliações de que o recuo da Selic para abaixo de 8,75 por cento ao ano -menor nível já alcançado pela taxa- poderia estimular uma forte migração de outros investimentos para a poupança, cuja remuneração atual ficaria mais atrativa.
Se houver essa migração para a caderneta, o governo poderia ter problemas até para se financiar, porque parte dos seus títulos públicos é remunerada pela Selic e poderiam perder atratividade diante dos investidores.
Em nota divulgada nesta noite, o presidente do Banco Central considerou as novas regras da poupança "um passo fundamental" para a remoção de "resquícios herdados do período de inflação alta". A medida, disse Alexandre Tombini, "consolida as bases para o crescimento econômico sustentável".
Economistas concordam que a medida abre caminho para novos cortes do juro básico, mas se dividem quanto à velocidade com que isso possa ocorrer.
"Essas medidas acabam por sinalizar que a Selic vai continuar caindo", disse o estrategista-chefe do Banco WestLB, Luciano Rostagno. "Entendo que o governo não assumiria um custo político da medida, até em ano de eleição, se não houvesse benefício maior em termos de uma maior queda de juros."
Mas para André Perfeito, economista da Gradual Investimentos, embora as mudanças deem liberdade para o BC atuar caso considere adequado reduzir a Selic, "isso não significa que ele vai abaixar agora de forma tão forte".
RISCO POLÍTICO
Ao apresentar as novas regras da poupança, o ministro Mantega disse que o governo está preparado para enfrentar um eventual desgaste político ao alterar uma aplicação tradicional.
"Não é a política que nos pauta. Nos pautamos pelo interesse da população brasileira, sabemos que a população quer crescimento, quer mais emprego e juros mais baixos. E o governo age em direção a isso, mesmo que possa ter um eventual desgaste político. Não acredito em desgaste", salientou.
O assunto é bastante polêmico porque mexe com o investimento mais popular do país, historicamente voltado para faixa de menor renda, e o governo deve enfrentar uma batalha no Congresso para aprovar a medida.
Pelas regras, uma MP tem prazo de tramitação de 120 dias e passa a trancar os trabalhos no Congresso Nacional a partir do 46o dia. Caso ela seja rejeitada ou perca a validade, a presidente Dilma não pode editar uma nova medida com o mesmo conteúdo.
Antes do anúncio da mudança na poupança, Dilma e Mantega se reuniram com líderes aliados no Congresso. Para o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), a MP "é uma medida corajosa" e "vai dar um bom debate no Congresso".
O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), viu na mudança "um primeiro passo" para que o país possa ter juros compatíveis com os demais países, como quer a presidente.
Já líderes oposicionistas criticaram a medida por considerarem que ela penaliza o pequeno poupador. "A primeira vítima dessa empreitada contra as altas taxas de juros é exatamente o pequeno poupador", disse o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR).
Em 2009, ainda no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o assunto foi colocado em pauta pela primeira vez, já que a Selic chegou a 8,75 por cento ao ano. O governo chegou a anunciar remunerações diferentes para faixas de aplicação, mas não foi para frente.
A reação política foi enorme, com partidos de oposição fazendo duras críticas, chegando a fazer propagandas de que o governo mexeria na poupança como aconteceu no governo do ex-presidente Fernando Collor, no início dos anos 1990, quando a aplicação foi confiscada.
Como parte do esforço para evitar destino semelhante desta vez, Dilma e Mantega também se reuniram nesta tarde com sindicalistas e com empresários, e o ministro da Fazenda chamou um número pequeno de jornalistas para explicar as medidas, em sinal de que o governo quer evitar uma repercussão negativa ou "desinformada", como classificou uma fonte do governo, que falou à Reuters sob condição de anonimato.






quarta-feira, 2 de maio de 2012

MAIS CONTEÚDO

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Estamos Emuburrecendo, por Stephen Kanitz


Enviado Por Ana Lúcia
Amigos, recebi este artigo e achei muito interessante. Traz uma visão de  Stephen Kanitz, vale a pena ler.

Discuto muito isso e sempre levanto a bandeira que: “... informações e dados para todo lado nos esbarramos, transformar isso em conhecimento e útil é o segredo...”

Você já teve a impressão de que seu chefe, seu supervisor ou seus colegas de trabalho estão ficando menos inteligentes a cada ano que passa? E que essa onda está afetando inclusive você? Que o mundo está cada vez mais difícil de entender? Se você está se sentindo cada vez menos inteligente, fique tranqüilo, estamos todos emburrecendo a passos largos, inclusive eu. O conhecimento humano está aumentando explosivamente. Antigamente, dizia-se que o conhecimento humano dobrava a cada dezoito meses. Hoje, parece que ele dobra a cada nove. Embora coletivamente o mundo esteja ficando mais inteligente, individualmente estamos ficando cada vez mais burros.
Antigamente, você precisava entender de mecânica para dirigir um carro. Hoje, os computadores são feitos à prova de idiota, graças a Deus! É justamente por isso que sobrevivemos. Equipamentos incorporam conhecimento, e muitas vezes tomam decisões por nós. Por essa Darwin não esperava, pela sobrevivência dos menos inteligentes.
Se você ler três livros por mês, dos 20 aos 50 anos, serão 1.000 livros lidos numa vida, que nem chegam perto dos 40.000 publicados todo ano só no Brasil. Comparado com os 40 milhões de livros catalogados pelo mundo afora, mais 4 bilhões de home pages na internet, teses de doutorado, artigos e documentos espalhados por aí, provavelmente seu conhecimento não passa de 0,0000000000025% do total existente.
Há intelectual que acha que tem o direito de mudar o mundo só porque já leu 5.000 livros. É muita arrogância. A idéia de intelectuais superesclarecidos governando nações hoje não faz o menor sentido, é até perigosa.
Como sobreviver num mundo onde cada um de nós só poderá almejar saber 0,0000000000025% do conhecimento humano ou até menos? O segredo é cada um se esforçar para saber 100% de um pequeno nicho, uma parcela mui, mui pequena do conhecimento humano.
Não basta mais tirar a nota mínima 5 em 58 matérias e achar que um diploma vai resolver sua vida. Não basta mais saber 90% de uma única matéria acadêmica. Você precisará saber 100% de algo que seja útil para os outros. Você vai ter de ser o maior especialista do mundo num assunto e vender o que sabe fazer bem aos demais miniespecialistas do planeta, e vice-versa.
Quantos alunos se formam especialistas em coisa alguma? Infelizmente, as universidades hoje em dia produzem commodities. Preferem formar generalistas, porque é bem mais barato do que formar especialistas.
Só que generalista que não tenha uma especialidade não arruma o primeiro emprego. Faculdades oferecem basicamente o mesmo curso todo ano, obedecendo a um mesmo currículo, chamado de mínimo. Não é à toa que há tanto desemprego.
Antigamente, superespecialistas poderiam morrer de fome por falta de mercado. Hoje, a globalização permite mercados cada vez maiores. Por isso a enorme preocupação dos especialistas em ampliar mercados como a Alca, Brindia e Mercosul. Um técnico de manutenção de rodas de avião morreria de fome no Uruguai.
O segredo daqui para a frente é ignorar uma série de leituras, publicações e jornais que você lia anteriormente, com exceção de VEJA, para não parecer um ET. Curiosamente, você vai ter de se tornar um ignorante, alguém que deliberadamente ignora milhares de informações para se concentrar na sua especialidade. O segredo não é mais ser um intelectual que sabe um pouquinho de tudo, mas ser um ignorante que sabe tudo sobre um pouquinho.
Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)

Carlos Moura Silva