quarta-feira, 25 de julho de 2012

Sinalizar esta mensagem Envolverde - Destaques de Sustentabilidade - 24/07/2012


Brasil, 24 de Julho de 2012
Hoje, as novidades da Envolverde estão no caderno Economia. Acesse e leia os artigos escritos pelos especialistas Luis Nassif, Ricardo Abramovay e Ricardo Voltolini. Há também novas notícas na capa.
 
Tocha olímpica chegando à Faculdade Tretherras, no povoado inglês de Newquayon. Foto: Bobchin1941/CC by 2.0

Por Isabelle de Grave e Stephanie Parker, da IPS
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Por Ricardo Abramovay*
Líderes dos BRICs durante o encontro do grupo em maio. Foto: Reprodução/Internet

Por Redação do The Economist
ntc_3393

Por Ricardo Voltolini*
 
O subsecretário de Agricultura, Michael Scuse (esquerda), analisa com produtores os efeitos da seca. Foto: USDA
Por Coralie Tripier, da IPS
Nova York, Estados Unidos, 24/7/2012 â Os Estados Unidos sofrem uma das secas mais severas em décadas, que está afetando as colheitas e causando preocupação no público quanto aos efeitos da mudança climática. Segundo novo relatório do Centro de Informação Climática do Escritório Nacional de Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA), a temperatura média em junho
borboleta
Por Fabiano Ávila, do CarbonoBrasil
Devido à perda de habitats e ao aquecimento global, as populações das borboletas-monarca t êm caído anualmente e a espécie pode muito em breve entrar na lista das ameaçadas. Mas não é só pelas monarcas que isso é preocupante; pesquisadores destacam que o sumiço das borboletas é um sinal da crise que afeta todos os ecossistemas.
redesociais
Por Marcos Chagas, da Ag ência Brasil
Brasília – O uso de ferramentas da internet, em especial das redes sociais, como um canal permanente de interatividade com o cidadão tem feito parte da rotina de parlamentares e pode ser um trunfo nas eleições municipais de outubro, de acordo com senadores ouvidos pela Ag ência Brasil. Independentemente de ser ano eleitoral é senso comum
Um total de 420 bilhões de toneladas de dióxido de carbono foram emitidos entre 2000 e 2011, devido às atividades humanas, segundo o relatório. Foto: DanO'Connor
Por Redação EcoD
  As emissões globais de dióxido de carbono (CO2), apontadas como uma das principais causas das mudanças climáticas, tiveram um aumento de 3% em 2011 em comparação ao ano anterior, atingindo uma alta recorde de 34 bilhões de toneladas, segundo estudo feito por um centro de pesquisa da Comissão Europeia e pela Ag ência de Avaliação
atleta
Por Redação Ag ência Rio
A presidente Dilma Rousseff destacou nesta segunda-feira (23) que, dos 259 esportistas da delegação, 111 são beneficiários do Bolsa Atleta, ao comentar a participação brasileira nos Jogos Olímpicos que começam na próxima sexta-feira (27) em Londres. Dilma ressaltou ainda que atualmente mais de 4 mil esportistas recebem o benefício no país. âO Bolsa Atleta apoia
e4
Por Danilo Valladares, da IPS
Cidade de Guatemala, Guatemala, 24/7/2012 â O risco de contaminação por causa da mina Cerro Blanco para a Reserva da Biosfera Trifinio Fraternidad, compartilhada por El Salvador, Guatemala e Honduras, é apenas a ponta do iceberg das ameaças ambientais às quais está submetida esta ampla região. O desmatamento acelerado, a contaminação de rios e lagos,
Produtoras de suco de laranja foram avaliadas quanto ao seu modelo de gestão. Foto: Marcos Santos / USP Imagens
Por Mariana Melo, da Ag ência USP
Um estudo realizado com duas empresas produtoras de suco de laranja, no Estado de São Paulo, constatou que não havia nestas indústrias a exist ência de um projeto de gestão que inserisse questões ambientais e sociais de forma conjunta, ainda que tenham sido detectadas políticas estruturadas, porém isoladas, de ações nestes interesses. A pesquisa Gestão Socioambiental
Talibãs detidos no noroeste do Paquistão com armas e munições. Foto: Ashfaq Yusufzai/IPS
Por Ashfaq Yusufzai, da IPS
Peshawar, Paquistão, 24/7/2012 â A maioria das famílias dos membros do movimento islâmico Talibã mortos em combate no Afeganistão e Paquistão vive na miséria. âAs famílias dos combatentes pedem esmolas para poder

Envolverde - Destaques de Sustentabilidade - 23/07/2012


Brasil, 23 de Julho de 2012
Hoje têm novidades no caderno Ambiente da Envolverde. Acesse e leia as reportagens de Terramérica e o artigo do jornalista André Trigueiro. Há também novas notícas na capa.
residuos
Por Mariana Branco, da Ag ência Brasil
Brasília – A maior parte dos estados e municípios brasileiros ainda não elaborou seu Plano de Gestão de Resíduos Sólidos, apesar de o prazo para concluir o projeto â que deve indicar como será feito o manejo do lixo em cada localidade â estar próximo do fim. A partir de 2 de agosto, a cidade
lixotoxico
Por Mariana Branco, da Ag ência Brasil
Brasília â O descarte de lixo passível de liberar substâncias tóxicas ainda é um problema para o país, apesar de já haver legislação regulamentando o assunto. De acordo com a Lei n°12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, os fabricantes, importadores e revendedores de produtos que podem causar contaminação devem recolh ê-los. Mas dois
mudancas2
Por Fernanda B. Müller,do CarbonoBrasil
Em tempos de secas, inc êndios e temperaturas recorde, uma nova pesquisa de opinião feita pela Universidade do Texas concluiu que atualmente 70% dos norte-americanos acreditam que o clima está mudando, reportou a Bloomberg. Em março, a mesma pesquisa chegou ao total de 65%. A porcentagem daqueles que não acreditam nas mudanças climáticas atuais caiu de
O êxito não é apenas pela despenalização, insiste o médico João Augusto Castel-Branco Goulão. Foto: Mario Queiroz/IPS
Por Mario Queiroz, da IPS
  Lisboa, Portugal, 23/7/2012 â As políticas de Portugal diante das drogas estão ganhando visibilidade internacional desde que começou a apresentar resultados a decisão de despenalizar o consumo, adotada em 2001. O modelo portugu ês é usado como argumento em vários lugares do mundo, como Brasil e Uruguai, por especialistas e personalidades que se somam a
A prática é proibida pela legislação internacional. Foto: 00maia00
Por Redação EcoD
  Durante cinco semanas, pesquisadores estudaram a Antártica e chegaram a conclusão que a fertilização dos oceanos pode ajudar a conter o aquecimento global. A análise foi descrita na revista Nature, durante a terceira semana de julho. A fertilização, realizada no experimento, se deu em adicionar sulfato de ferro nos oceanos para favorecer a proliferação
Quase 400 mil vítimas da fome que fugiram de Mogadíscio ainda vivem em acampamentos de refugiados. Foto: Abdurrahman Warsameh
Por Abdurrahman Warsameh, da IPS
  Mogadíscio, Somália, 23/7/2012 â Miriam Jama, de um ano de idade, nasceu quando foi declarada a fome na Somália, e não conhece outra vida que não seja a do acampamento de refugiados de Badbaado, a dez quilô ;metros da capital. Fraca e visivelmente desnutrida, como o resto de sua família, tem apenas o suficiente para
Bolsa Familia
Por Redação da ONU Brasil
Os resultados da segunda rodada de avaliação do Programa Bolsa Família mostram, de maneira geral, impactos positivos do programa, com destaque para melhorias em itens importantes como educação e saúde. Entre os resultados positivos estão incluídos: melhores condições habitacionais, otimismo em relação ao bem-estar das famílias, maior frequ ência e progressão escolar, melhoria na qualidade dos
O acampamento de refugiados palestinos de Shuafat pode ser visto do outro lado do muro que o separa do assentamento israelense de Pisgat Zeev. Foto: Jillian Kestler-DâAmours/IPS
Por Jillina Kestler-DâAmours, da IPS
  Jerusalém, Israel, 23/7/2012 â Israel continua construindo muros e barreiras ao longo de praticamente cada uma de suas fronteiras. Analistas afirmam que suas políticas isolacionistas e sua falta de disposição para tratar com os

quarta-feira, 6 de junho de 2012

A falácia do financiamento externo da dívida


Em artigo na Folha de S. Paulo, o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros elogia a decisão do Banco Central de trazer a taxa Selic para níveis minimamente civilizados.
Em fins de agosto, Luiz Carlos foi dos analistas que desancou a decisão do Banco Central de reduzir a Selic.
Na época, sofismou. Sustentou que o quadro internacional não tinha mudado tanto, quanto alegava o BC, para justificar a queda dos juros. Lançou suspeições sobre a decisão, insinuando que visaria beneficiar investidores que apostavam na queda dos juros.
Agora, muda de opinião.
A diferença entre os dois momentos é que, em agosto, Luiz Carlos provavelmente estava na ponta errada do mercado futuro de juros. Agora, afinou a aposta.
Ainda assim, continua sofismando.
Em seu artigo, defende a tese de que a queda dos juros poderá atrapalhar a entrada de recursos externos. E eles seriam essenciais para financiar a dívida pública no médio prazo. Para reforçar a necessidade, mostra os dados de crescimento da dívida bruta (que corresponde à dívida total sem descontar as reservas cambiais de posse do BC).
Por que não se sustenta a tese?
Primeiro, porque nos próximos anos o BC deixará de rolar pelo menos R$ 50 bilhões da dívida pública, devido à redução do estoque. Ou seja, vai sobrar dinheiro que hoje é aplicado no financiamento da dívida pública.
Depois, porque os números brandidos por Luiz Carlos – de crescimento da dívida pública – tem um responsável óbvio: justamente os dólares que entram no mercado para financiar a dívida pública.
Luiz Carlos sabe disso, mas sofisma.
1. O investimento externo entra no país,em dólares. Suponhaque seja US$ 1 bi.
O investidor vende no mercado e recebe reais – com os quais investe em títulos públicos.
2. Na sequência, o BC é obrigado a comprar os dólares para impedir a apreciação excessiva do real. As reservas cambiais aumentam em US$ 1 bi; a dívida pública bruta também em US$ 1 bi. Já a dívida líquida (dívida bruta menos reservas cambiais) permanece no mesmo lugar. Essa conta decorre do fato de que a dívida bruta é um passivo mas a dívida líquida é um ativo do BC. Portanto, teoricamente a operação de emissão de títulos para compra de dólares deveria ser neutra.
Mas isso só no primeiro momento.
3. Ocorre que, mesmo com a queda da Selic, os títulos públicos pagam 8,5% ao ano, enquanto as reservas são remuneradas a 1% ao ano.
No final de um ano (sem computar variações cambiais), só por conta daquela operação, as reservas cambiais estarão em US$ 1,01 bi, enquanto a dívida pública (contraída para adquirir as reservas) em US$ 1,09 bi.
4. A tal operação de financiamento da dívida pública em dólares, no fundo aumentou a dívida pública em 7,5% ao ano. Isso com a Selic a 8,5%. Com a Selic a 11% – como defendia Luiz Carlos – ao final de um ano, cada dólar que entrava para financiar a dívida pública provoca um aumento de 10% ao ano no estoque da dívida.
Para agravar a análise, Luiz Carlos não tem sequer o álibi da ignorância: é dos mais preparados e argutos analistas e operadores de mercado.
* Luis Nassif é jornalista econômico e editor do site www.advivo.com.br/luisnassif – lnassif2011@bol.com.br.
** Publicado originalmente no site da revista Carta Capital.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

BB cria cheque especial com taxa única para empresa


O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira nova rodada de redução dos juros nos empréstimos, desta vez para as micro e pequenas empresas. Entre as mudanças está a criação de uma taxa única de 3,94% ao mês no cheque especial das empresas. O novo patamar representa redução de 56,8% do custo do crédito. O barateamento do crédito está alinhado com o plano do governo federal de acelerar a economia com a oferta de mais crédito e com juros menores.
O cheque especial empresarial com juro único é apenas para clientes que contratarem a chamada "assessoria financeira pessoa jurídica", serviço que monitora o uso do cheque especial e do cartão de crédito. Nesse programa, o BB indica à empresa as melhores alternativas para o uso do crédito.
No capital de giro, a taxa mínima da linha BNDES capital de giro Progeren caiu de 0,96% ao mês para 0,89%. Já na linha BB Capital de Giro Mix Pasep, a taxa mínima passou de TR (Taxa Referencial) somada de 2,14% para TR mais 0,99%, o que equivale a cerca de 1,01% ao mês e representa redução de 53% na taxa.
Além disso, em alusão às promoções do dia das mães, clientes com recebíveis (cheques pré-datados, duplicatas ou cartões de crédito) poderão converter os recursos em capital de giro com juros a partir de 1% ao mês. Para clientes que contratarem crédito novo em capital de giro, o BB oferece, ainda, carência no pagamento de até três meses nas novas operações.


Poupança capta R$ 1 bi na véspera da mudança de regras


No último dia de vigor das regras antigas da remuneração da poupança, investidores aplicaram R$ 1,059 bilhão nas cadernetas, informou, nesta quarta-feira, o Banco Central. Naquele dia, os depósitos somaram R$ 5,398 bilhões e os saques, R$ 4,339 bilhões. Já nos dois últimos dias anteriores à vigência das nova remuneração a captação de recursos chegou a R$ 1,806 bilhão. Esse volume representa praticamente o dobro de tudo o que foi captado um ano antes.
O ritmo de captação de recursos dos últimos dias da velha poupança foi praticamente o dobro do verificado um ano antes. Nos dois primeiros dias úteis de maio de 2011, investidores aplicaram R$ 931,594 milhões

IPCA acelera alta em abril e sobe 0,64%



A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou abril em 0,64%, ante uma variação de 0,21% em março, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado de abril foi o maior desde abril de 2011, quando a taxa foi de 0,77%. O IPCA é o índice utilizado pelo Banco Central para balizar a política monetária.
O resultado ficou perto do teto do intervalo das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,48% a 0,65%, e superou a mediana de 0,60%. No ano, o IPCA acumula alta de 1,87%, e, nos 12 meses encerrados em abril, a variação acumulada é de +5,10%.
Os cigarros confirmaram-se como a maior pressão sobre a inflação do mês de abril. Os preços subiram 15,04%, após o reajuste médio de 25% em vigor desde 6 de abril. A contribuição dos cigarros foi de 0,12 ponto porcentual na taxa de 0,64% do IPCA do mês passado.
Junto com os preços em alta de empregados domésticos, que subiram de 1,38% em março para 1,86% em abril, os cigarros levaram o grupo Despesas Pessoais a exercer o maior impacto de grupo no IPCA de abril. A taxa de Despesas Pessoais foi de 2,23%, o que resultou numa contribuição de 0,22 ponto porcentual na inflação. Outros itens que exerceram pressão no grupo em abril foram excursões (1,88%), hotéis (1,63%) e serviços bancários (1,42%).
INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,64% em abril, após ter registrado alta de 0,18% em março, conforme dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE. Com o resultado, o índice acumulou uma alta de 1,73% em 2012 e de 4,88% nos 12 meses encerrados em abril. O INPC mede a variação de preços entre as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados.
O IBGE também divulgou o Índice Nacional da Construção Civil (INCC/Sinapi), que variou 0,64% em abril, após uma alta de 0,31% em março. Com isso, o indicador acumula em 2012 alta de 1,87% e, nos 12 meses encerrados em abril, aumento de 5,86%.
De acordo com o IBGE, o custo nacional da construção alcançou R$ 824,81 por metro quadrado em abril, acima dos R$ 819,53 por metro quadrado estimados em março. A parcela dos materiais recuou 0,04%, enquanto o custo da mão de obra subiu 1,46% em abril, ante 0,63% em março.

BB cria cheque especial com taxa única para empresa



O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira nova rodada de redução dos juros nos empréstimos, desta vez para as micro e pequenas empresas. Entre as mudanças está a criação de uma taxa única de 3,94% ao mês no cheque especial das empresas. O novo patamar representa redução de 56,8% do custo do crédito. O barateamento do crédito está alinhado com o plano do governo federal de acelerar a economia com a oferta de mais crédito e com juros menores.
O cheque especial empresarial com juro único é apenas para clientes que contratarem a chamada "assessoria financeira pessoa jurídica", serviço que monitora o uso do cheque especial e do cartão de crédito. Nesse programa, o BB indica à empresa as melhores alternativas para o uso do crédito.
No capital de giro, a taxa mínima da linha BNDES capital de giro Progeren caiu de 0,96% ao mês para 0,89%. Já na linha BB Capital de Giro Mix Pasep, a taxa mínima passou de TR (Taxa Referencial) somada de 2,14% para TR mais 0,99%, o que equivale a cerca de 1,01% ao mês e representa redução de 53% na taxa.
Além disso, em alusão às promoções do dia das mães, clientes com recebíveis (cheques pré-datados, duplicatas ou cartões de crédito) poderão converter os recursos em capital de giro com juros a partir de 1% ao mês. Para clientes que contratarem crédito novo em capital de giro, o BB oferece, ainda, carência no pagamento de até três meses nas novas operações.
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sexta-feira, 4 de maio de 2012

MAIS NOTÍCIAS


ProUni é constitucional, decide STF

Mudança na caderneta: perda pode chegar a R$ 33,87

BB anunciará hoje novo corte de juros

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Poupança renderá 70% da Selic quando ficar a 8,5% ou menor


BRASÍLIA, 3 Mai (Reuters) - Com o objetivo de pavimentar o caminho para mais reduções na taxa básica de juros do país, hoje a 9 por cento ao ano, o governo anunciou nesta quinta-feira mudança na remuneração da poupança, que será enviada ao Congresso por meio de medida provisória.
De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, toda vez que a Selic ficar igual ou abaixo de 8,5 por cento, a remuneração da poupança passará a ser de 70 por cento da Selic mais Taxa Referencial (TR). Quando a Selic for maior do que 8,5 por cento, as regras atuais ficam mantidas --remuneração de 0,50 por cento ao mês mais a TR.
"(Sem as mudanças na poupança) o Banco Central ficaria com a política monetária comprometida, não conseguiria baixar os juros", afirmou Mantega a jornalistas ao apresentar as mudanças.
Segundo o ministro, as novas regras valerão para os depósitos que serão realizados a partir de sexta-feira. As demais regras da aplicação, disse, serão mantidas: isenção de Imposto de Renda e direcionamento dos recursos da poupança para crédito habitacional e agrícola.
Mais cedo, com base no esboço da MP, a Reuters publicou que a nova remuneração se daria toda vez que a taxa básica de juros ficasse abaixo de 8,5 por cento . No final, porém, o governo optou por estabelecer a nova regra de remuneração também para quando a Selic ficar igual a esse patamar.
POLÍTICA MONETÁRIA
A opção do governo em criar um redutor para a remuneração da poupança atrelado à Selic abre caminho para o BC manter a política de afrouxamento monetário. Na semana passada, o BC indicou que deverá continuar reduzindo a taxa básica de juros, mas com "parcimônia."
Dentro da equipe econômica há avaliações de que o recuo da Selic para abaixo de 8,75 por cento ao ano -menor nível já alcançado pela taxa- poderia estimular uma forte migração de outros investimentos para a poupança, cuja remuneração atual ficaria mais atrativa.
Se houver essa migração para a caderneta, o governo poderia ter problemas até para se financiar, porque parte dos seus títulos públicos é remunerada pela Selic e poderiam perder atratividade diante dos investidores.
Em nota divulgada nesta noite, o presidente do Banco Central considerou as novas regras da poupança "um passo fundamental" para a remoção de "resquícios herdados do período de inflação alta". A medida, disse Alexandre Tombini, "consolida as bases para o crescimento econômico sustentável".
Economistas concordam que a medida abre caminho para novos cortes do juro básico, mas se dividem quanto à velocidade com que isso possa ocorrer.
"Essas medidas acabam por sinalizar que a Selic vai continuar caindo", disse o estrategista-chefe do Banco WestLB, Luciano Rostagno. "Entendo que o governo não assumiria um custo político da medida, até em ano de eleição, se não houvesse benefício maior em termos de uma maior queda de juros."
Mas para André Perfeito, economista da Gradual Investimentos, embora as mudanças deem liberdade para o BC atuar caso considere adequado reduzir a Selic, "isso não significa que ele vai abaixar agora de forma tão forte".
RISCO POLÍTICO
Ao apresentar as novas regras da poupança, o ministro Mantega disse que o governo está preparado para enfrentar um eventual desgaste político ao alterar uma aplicação tradicional.
"Não é a política que nos pauta. Nos pautamos pelo interesse da população brasileira, sabemos que a população quer crescimento, quer mais emprego e juros mais baixos. E o governo age em direção a isso, mesmo que possa ter um eventual desgaste político. Não acredito em desgaste", salientou.
O assunto é bastante polêmico porque mexe com o investimento mais popular do país, historicamente voltado para faixa de menor renda, e o governo deve enfrentar uma batalha no Congresso para aprovar a medida.
Pelas regras, uma MP tem prazo de tramitação de 120 dias e passa a trancar os trabalhos no Congresso Nacional a partir do 46o dia. Caso ela seja rejeitada ou perca a validade, a presidente Dilma não pode editar uma nova medida com o mesmo conteúdo.
Antes do anúncio da mudança na poupança, Dilma e Mantega se reuniram com líderes aliados no Congresso. Para o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), a MP "é uma medida corajosa" e "vai dar um bom debate no Congresso".
O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), viu na mudança "um primeiro passo" para que o país possa ter juros compatíveis com os demais países, como quer a presidente.
Já líderes oposicionistas criticaram a medida por considerarem que ela penaliza o pequeno poupador. "A primeira vítima dessa empreitada contra as altas taxas de juros é exatamente o pequeno poupador", disse o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR).
Em 2009, ainda no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o assunto foi colocado em pauta pela primeira vez, já que a Selic chegou a 8,75 por cento ao ano. O governo chegou a anunciar remunerações diferentes para faixas de aplicação, mas não foi para frente.
A reação política foi enorme, com partidos de oposição fazendo duras críticas, chegando a fazer propagandas de que o governo mexeria na poupança como aconteceu no governo do ex-presidente Fernando Collor, no início dos anos 1990, quando a aplicação foi confiscada.
Como parte do esforço para evitar destino semelhante desta vez, Dilma e Mantega também se reuniram nesta tarde com sindicalistas e com empresários, e o ministro da Fazenda chamou um número pequeno de jornalistas para explicar as medidas, em sinal de que o governo quer evitar uma repercussão negativa ou "desinformada", como classificou uma fonte do governo, que falou à Reuters sob condição de anonimato.






quarta-feira, 2 de maio de 2012

MAIS CONTEÚDO

Muito mais conteúdo para você no Blog http://direitoderefletir.blogspot.com.br/

Estamos Emuburrecendo, por Stephen Kanitz


Enviado Por Ana Lúcia
Amigos, recebi este artigo e achei muito interessante. Traz uma visão de  Stephen Kanitz, vale a pena ler.

Discuto muito isso e sempre levanto a bandeira que: “... informações e dados para todo lado nos esbarramos, transformar isso em conhecimento e útil é o segredo...”

Você já teve a impressão de que seu chefe, seu supervisor ou seus colegas de trabalho estão ficando menos inteligentes a cada ano que passa? E que essa onda está afetando inclusive você? Que o mundo está cada vez mais difícil de entender? Se você está se sentindo cada vez menos inteligente, fique tranqüilo, estamos todos emburrecendo a passos largos, inclusive eu. O conhecimento humano está aumentando explosivamente. Antigamente, dizia-se que o conhecimento humano dobrava a cada dezoito meses. Hoje, parece que ele dobra a cada nove. Embora coletivamente o mundo esteja ficando mais inteligente, individualmente estamos ficando cada vez mais burros.
Antigamente, você precisava entender de mecânica para dirigir um carro. Hoje, os computadores são feitos à prova de idiota, graças a Deus! É justamente por isso que sobrevivemos. Equipamentos incorporam conhecimento, e muitas vezes tomam decisões por nós. Por essa Darwin não esperava, pela sobrevivência dos menos inteligentes.
Se você ler três livros por mês, dos 20 aos 50 anos, serão 1.000 livros lidos numa vida, que nem chegam perto dos 40.000 publicados todo ano só no Brasil. Comparado com os 40 milhões de livros catalogados pelo mundo afora, mais 4 bilhões de home pages na internet, teses de doutorado, artigos e documentos espalhados por aí, provavelmente seu conhecimento não passa de 0,0000000000025% do total existente.
Há intelectual que acha que tem o direito de mudar o mundo só porque já leu 5.000 livros. É muita arrogância. A idéia de intelectuais superesclarecidos governando nações hoje não faz o menor sentido, é até perigosa.
Como sobreviver num mundo onde cada um de nós só poderá almejar saber 0,0000000000025% do conhecimento humano ou até menos? O segredo é cada um se esforçar para saber 100% de um pequeno nicho, uma parcela mui, mui pequena do conhecimento humano.
Não basta mais tirar a nota mínima 5 em 58 matérias e achar que um diploma vai resolver sua vida. Não basta mais saber 90% de uma única matéria acadêmica. Você precisará saber 100% de algo que seja útil para os outros. Você vai ter de ser o maior especialista do mundo num assunto e vender o que sabe fazer bem aos demais miniespecialistas do planeta, e vice-versa.
Quantos alunos se formam especialistas em coisa alguma? Infelizmente, as universidades hoje em dia produzem commodities. Preferem formar generalistas, porque é bem mais barato do que formar especialistas.
Só que generalista que não tenha uma especialidade não arruma o primeiro emprego. Faculdades oferecem basicamente o mesmo curso todo ano, obedecendo a um mesmo currículo, chamado de mínimo. Não é à toa que há tanto desemprego.
Antigamente, superespecialistas poderiam morrer de fome por falta de mercado. Hoje, a globalização permite mercados cada vez maiores. Por isso a enorme preocupação dos especialistas em ampliar mercados como a Alca, Brindia e Mercosul. Um técnico de manutenção de rodas de avião morreria de fome no Uruguai.
O segredo daqui para a frente é ignorar uma série de leituras, publicações e jornais que você lia anteriormente, com exceção de VEJA, para não parecer um ET. Curiosamente, você vai ter de se tornar um ignorante, alguém que deliberadamente ignora milhares de informações para se concentrar na sua especialidade. O segredo não é mais ser um intelectual que sabe um pouquinho de tudo, mas ser um ignorante que sabe tudo sobre um pouquinho.
Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)

Carlos Moura Silva

segunda-feira, 30 de abril de 2012

ESTATÍSTICA


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